Baixa reserva ovariana: Como identificar precocemente e quais são as opções para preservar a fertilidade

Oluwatosin Tolulope Ajidahun explica como exames e acompanhamento médico podem detectar a baixa reserva ovariana a tempo de preservar a fertilidade.
Oluwatosin Tolulope Ajidahun explica como exames e acompanhamento médico podem detectar a baixa reserva ovariana a tempo de preservar a fertilidade.

Segundo Oluwatosin Tolulope Ajidahun, a baixa reserva ovariana é uma das causas mais frequentes de infertilidade feminina, especialmente em mulheres a partir dos 35 anos. Ela ocorre quando o número e a qualidade dos óvulos disponíveis nos ovários diminuem significativamente, reduzindo as chances de gestação natural. A identificação precoce é fundamental para que a mulher tenha mais alternativas para preservar sua fertilidade e planejar o momento ideal para engravidar.

A reserva ovariana é determinada no nascimento e vai diminuindo gradualmente com o passar do tempo. Porém, fatores como endometriose, histórico familiar de menopausa precoce, cirurgias ovarianas e alguns tratamentos médicos podem acelerar esse processo. Entender os sinais e realizar exames específicos pode fazer a diferença na tomada de decisão.

Quais exames indicam a baixa reserva ovariana

A avaliação da reserva ovariana é feita principalmente por exames hormonais e de imagem. O teste mais utilizado é a dosagem do hormônio antimülleriano (AMH), que reflete a quantidade de folículos disponíveis nos ovários. Níveis baixos indicam menor potencial reprodutivo. Além disso, a contagem de folículos antrais por ultrassonografia transvaginal é outro método confiável para medir a quantidade de óvulos em potencial.

De acordo com Tosyn Lopes, a combinação desses exames oferece uma visão mais precisa da saúde ovariana. Outros hormônios, como o FSH e o estradiol, também podem ser medidos para complementar o diagnóstico, especialmente quando há suspeita de envelhecimento ovariano acelerado.

Descubra com Oluwatosin Tolulope Ajidahun as principais opções para manter as chances de gestação diante de uma baixa reserva ovariana.

Sintomas e sinais de alerta

Em muitos casos, a baixa reserva ovariana não apresenta sintomas claros, sendo descoberta apenas durante a investigação da infertilidade. Entretanto, ciclos menstruais mais curtos, alterações no fluxo menstrual e dificuldade para engravidar após um ano de tentativas são sinais que merecem atenção. Mulheres com histórico familiar de menopausa precoce ou com doenças que afetam o sistema reprodutivo devem considerar a avaliação periódica da reserva ovariana.

Oluwatosin Tolulope Ajidahun informa detectar precocemente essa condição permite que a mulher tenha mais opções de preservação da fertilidade, evitando decisões urgentes no futuro.

Opções para preservar a fertilidade

Quando diagnosticada a baixa reserva ovariana, as opções de preservação da fertilidade devem ser avaliadas de acordo com a idade, o estado de saúde geral e o desejo reprodutivo da paciente. O congelamento de óvulos é uma das estratégias mais indicadas, pois permite guardar gametas em uma fase de maior qualidade. Já para mulheres em idade mais avançada, a fertilização in vitro com óvulos próprios ou de doadora pode ser considerada.

Tosyn Lopes ressalta que o tratamento deve ser personalizado. Em alguns casos, a estimulação ovariana controlada pode ajudar a obter um número maior de óvulos em um único ciclo, aumentando as chances de sucesso nos tratamentos de reprodução assistida.

Estilo de vida e saúde ovariana

Embora não seja possível reverter a baixa reserva ovariana, hábitos saudáveis podem ajudar a preservar a qualidade dos óvulos. Manter uma alimentação equilibrada, evitar o tabagismo, controlar o peso e reduzir o estresse são medidas importantes. A prática regular de atividade física e o acompanhamento médico especializado também contribuem para manter a saúde reprodutiva.

Conforme analisa Oluwatosin Tolulope Ajidahun, cuidar da fertilidade é tão importante quanto cuidar de qualquer outro aspecto da saúde, principalmente para mulheres que desejam postergar a maternidade.

O papel do acompanhamento médico contínuo

Portanto, nota-se que a baixa reserva ovariana exige acompanhamento periódico para monitorar a evolução da condição e adequar as estratégias de preservação ou tratamento. Assim, consultas regulares com um especialista em reprodução humana ajudam a tomar decisões assertivas, alinhadas ao momento de vida e aos planos familiares da paciente.

Tosyn Lopes frisa que, com diagnóstico precoce e orientação adequada, é possível manter viva a possibilidade de gestação, mesmo diante dessa condição desafiadora.

Autor: Anton Smirnov 

As imagens divulgadas neste post foram fornecidas por Oluwatosin Tolulope Ajidahun, sendo este responsável legal pela autorização de uso da imagem de todas as pessoas nelas retratadas.