A alfabetização é um dos pilares fundamentais da educação básica e influencia diretamente o desenvolvimento cognitivo, social e emocional das crianças. Segundo o conhecedor do tema Kelsem Ricardo Rios Lima, a escolha de métodos eficazes de alfabetização é decisiva para garantir uma aprendizagem sólida e significativa. Compreender as abordagens pedagógicas mais eficientes permite que educadores adaptem suas práticas às necessidades de cada estudante, promovendo um processo mais inclusivo e duradouro.
A importância da escolha correta dos métodos de alfabetização
A forma como a alfabetização é conduzida impacta diretamente o desempenho escolar futuro do aluno. Métodos inadequados ou desatualizados podem dificultar a aprendizagem e comprometer a confiança da criança. De acordo com Kelsem Ricardo Rios Lima, é essencial considerar a diversidade de perfis e ritmos de aprendizagem ao definir a estratégia didática, respeitando os diferentes contextos socioculturais e cognitivos.
Além disso, a alfabetização deve ser vista como um processo ativo, que vai além da decodificação de letras e sons. Ela envolve compreensão, interpretação e produção de sentido. Métodos eficazes estimulam a curiosidade, o pensamento crítico e a autonomia dos alunos.
Método fônico: foco na relação entre letras e sons
O método fônico é amplamente reconhecido por sua eficácia, especialmente nas etapas iniciais da alfabetização. Ele se baseia na correspondência entre fonemas (sons) e grafemas (letras), permitindo que a criança compreenda o sistema alfabético de forma estruturada. A partir dessa base, o aluno desenvolve a habilidade de ler e escrever palavras de forma progressiva.
Conforme destaca Kelsem Ricardo Rios Lima, o uso sistemático do método fônico contribui para uma aprendizagem mais segura e menos propensa a erros de ortografia e leitura. Essa abordagem favorece, ainda, o reconhecimento de padrões na língua, ampliando a fluência leitora e a capacidade de compreensão textual.
Método silábico: uma abordagem intermediária
O método silábico parte da associação entre sílabas e seus sons correspondentes. A criança aprende a reconhecer blocos sonoros (como “pa”, “pe”, “pi”) e, a partir disso, começa a formar palavras completas. Embora seja menos estruturado que o fônico, esse método ainda oferece uma base fonológica importante.

Muitos educadores utilizam o método silábico como ponte entre o fônico e práticas mais contextuais. Ele permite que o aluno identifique semelhanças entre palavras e se familiarize com a sonoridade da língua de forma mais lúdica. De acordo com Kelsem Ricardo Rios Lima, quando bem aplicado, o método silábico pode ser eficaz em ambientes com pouca exposição prévia à leitura.
Método global: alfabetização pelo contexto e significado
Ao contrário dos métodos analíticos, o método global prioriza a compreensão do texto antes da decodificação de palavras isoladas. A proposta é que o aluno reconheça palavras e frases inteiras em contextos significativos, desenvolvendo a leitura a partir do sentido e da função social da linguagem.
Essa abordagem estimula a leitura com foco na compreensão, incentivando a criança a participar de atividades comunicativas desde o início. No entanto, conforme observa Kelsem Ricardo Rios Lima, o método global apresenta melhores resultados quando combinado com outras estratégias que desenvolvam a consciência fonológica e o domínio das estruturas linguísticas.
Métodos mistos: integração de abordagens complementares
Cada criança aprende de forma diferente. Por isso, os métodos mistos surgem como uma solução eficaz para adaptar o processo de alfabetização às particularidades de cada turma. Essa abordagem combina elementos do método fônico, silábico e global, permitindo uma alfabetização mais flexível e abrangente.
A prática pedagógica, nesse caso, é conduzida de forma dinâmica, respeitando o ritmo dos alunos e utilizando múltiplos recursos, como jogos, músicas, histórias e atividades práticas. Segundo Kelsem Ricardo Rios Lima, a flexibilidade do método misto é especialmente útil em contextos de alfabetização inclusiva, onde há diferentes níveis de domínio da linguagem entre os estudantes.
Conclusão
A escolha do método de alfabetização mais eficaz deve considerar o perfil dos alunos, a formação dos educadores e o contexto em que o processo ocorre. Não existe uma fórmula única ou definitiva, mas sim estratégias que, quando bem aplicadas, ampliam as chances de sucesso no ensino da leitura e da escrita.
Como aponta Kelsem Ricardo Rios Lima, o importante é garantir que a alfabetização seja significativa, respeitosa e centrada no desenvolvimento integral da criança. Com práticas pedagógicas bem fundamentadas e acompanhamento constante, é possível construir uma base sólida para toda a trajetória educacional.
Autor: Anton Smirnov
Deixe uma resposta