O sedentarismo é um dos maiores problemas de saúde pública no mundo moderno. Conforme expõe o ortopedista Gabriel Naves Torres Borges, com o aumento do uso de tecnologias, muitas pessoas passaram a adotar um estilo de vida mais parado, seja por longas horas de trabalho em frente ao computador ou pela falta de atividades físicas no dia a dia.
Porém, esse comportamento, embora pareça inofensivo, traz diversos riscos à saúde, afetando não apenas o bem-estar físico, mas também o mental. À vista disso, a seguir, exploraremos como o sedentarismo impacta na saúde geral e como isso está relacionado à ortopedia.
O efeito da falta de atividade física na saúde geral
A ausência de atividade física regular tem um impacto profundo no funcionamento do corpo, como destaca o doutor Gabriel Naves Torres Borges. Um dos principais efeitos do sedentarismo é o aumento do risco de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas. Isso ocorre porque a inatividade afeta o metabolismo, prejudica a regulação dos níveis de açúcar no sangue e pode levar ao acúmulo de gordura corporal.
Entretanto, além dos problemas físicos, a falta de exercício também afeta a saúde mental. Estudos indicam que o sedentarismo está associado ao aumento dos níveis de estresse, ansiedade e até depressão. Isso acontece porque a prática de atividades físicas estimula a produção de endorfinas, substâncias que promovem a sensação de bem-estar. Dessa forma, quando não nos exercitamos, essa produção diminui, tornando o humor mais vulnerável a oscilações negativas.
Como o sedentarismo se relaciona com a ortopedia?
A ortopedia, ramo da medicina que cuida do sistema musculoesquelético, é diretamente impactada pelo sedentarismo. Segundo o traumatologista Gabriel Naves Torres Borges, a falta de movimento enfraquece os músculos e compromete as articulações, o que pode resultar em dores crônicas e lesões. Assim sendo, pessoas que passam longas horas sentadas, por exemplo, são mais propensas a desenvolver problemas posturais, como lordose e escoliose, além de dores nas costas e no pescoço.
Ademais, como já mencionado, o sedentarismo afeta as articulações, acelerando o seu processo de degeneração, o que pode levar a condições como osteoartrite. Desse modo, sem a movimentação adequada, o fluido sinovial, responsável por lubrificar as articulações, não é produzido em quantidade suficiente, o que aumenta o atrito entre os ossos, facilitando o desenvolvimento de problemas na região.
Quais são as soluções para combater o sedentarismo?
Felizmente, o sedentarismo é um problema que pode ser combatido com algumas mudanças simples no estilo de vida. De acordo com o ortopedista Gabriel Naves Torres Borges, incorporar atividades físicas regulares no dia a dia, como caminhadas, ciclismo ou até exercícios leves, já traz grandes benefícios para a saúde. Portanto, não é necessário se tornar um atleta de alta performance, o importante é se movimentar e manter o corpo ativo.
Outra forma de combater o sedentarismo é ajustar o ambiente de trabalho e a rotina, conforme pontua o Dr. Gabriel Naves Torres Borges. Para quem trabalha sentado por longos períodos, pausas para alongamento ou pequenas caminhadas podem ajudar a evitar os problemas ortopédicos mencionados anteriormente. Subir escadas, caminhar durante chamadas telefônicas e optar por uma postura correta ao se sentar também são mudanças simples, mas eficazes.
Uma ameaça silenciosa, mas possível de evitar
Em suma, fica exposto que o sedentarismo é uma ameaça silenciosa à saúde, afetando tanto o corpo quanto a mente. Desde o aumento do risco de doenças crônicas até os problemas ortopédicos, a falta de movimento impacta a qualidade de vida de muitas formas. Porém, com pequenas mudanças no dia a dia, é possível prevenir esses problemas e garantir uma vida mais saudável e ativa.
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