Você já parou para pensar que, mesmo sabendo o que deve ser feito com o dinheiro, às vezes fazemos o inverso? Segundo o entendedor Francisco Gonçalves Perez, isso acontece com mais frequência do que imaginamos. A verdade é que nossas emoções têm um papel muito maior nas finanças do que costumamos admitir.
Dessa forma, sentimentos como ansiedade, medo, culpa e euforia podem nos levar a gastos impulsivos, decisões arriscadas ou mesmo à paralisia diante de escolhas importantes. Neste artigo, vamos entender melhor como as emoções influenciam nosso comportamento financeiro e o que podemos fazer para lidar com isso de forma mais saudável.
Por que sentimos tanto ao lidar com dinheiro?
O dinheiro está diretamente ligado à nossa sensação de segurança, sucesso e liberdade. Por isso, quando enfrentamos dificuldades financeiras, é natural sentirmos medo, vergonha ou frustração. Esses sentimentos, muitas vezes, vêm de experiências passadas, da educação que recebemos ou da pressão social para manter certos padrões. Assim, nossas decisões com dinheiro acabam sendo guiadas por emoções que nem sempre conseguimos perceber no momento.
Além disso, o dinheiro pode ativar desejos inconscientes de pertencimento e autoestima. Logo, comprar algo caro pode gerar uma sensação momentânea de vitória ou compensação, principalmente quando estamos tristes ou ansiosos. Porém, o problema é que esse alívio é temporário, e a conta chega logo em seguida, como ressalta Francisco Gonçalves Peres. Então, aprender a identificar esses gatilhos emocionais é o primeiro passo para ter mais controle sobre suas finanças e evitar decisões prejudiciais.
Controlando as emoções nas decisões financeiras
Controlar as emoções não significa ignorá-las, mas sim reconhecê-las e agir com mais consciência. De acordo com o conhecedor Francisco Gonçalves Perez, um dos caminhos para isso é praticar o autoconhecimento. Isto posto, tente perceber como você se sente antes de fazer uma compra ou tomar uma decisão importante com dinheiro. Está nervoso? Cansado? Quer se recompensar por algo? Essas pistas podem ajudar a entender se a escolha está sendo racional ou emocional.

Outra técnica útil é criar um tempo de espera antes de tomar decisões financeiras, conforme frisa Francisco Gonçalves Peres. Por exemplo, ao sentir vontade de comprar algo por impulso, aguarde 24 horas. Esse intervalo ajuda a esfriar a emoção do momento e permite que você reflita com mais clareza. Sem contar que, manter um planejamento financeiro e ter metas definidas ajuda a manter o foco e diminuir a influência das emoções nas escolhas do dia a dia.
Quais emoções mais afetam o bolso e como lidar com elas?
Por fim, algumas emoções são mais frequentes quando falamos de dinheiro. Confira, a seguir, quais são as mais comuns e como aprender a lidar com cada uma delas:
- Medo: pode impedir você de investir ou mudar de emprego. Combata isso com informação e planejamento.
- Culpa: surge após gastar demais ou ajudar financeiramente alguém. Tente entender a origem e evite repetir o comportamento.
- Euforia: leva a decisões impulsivas, como compras por empolgação. Espere e reflita antes de agir.
- Ansiedade: pode causar paralisia ou excesso de controle. Organize suas finanças para reduzir incertezas.
- Vergonha: muitas vezes nos impede de pedir ajuda. Lembre-se que todos enfrentam dificuldades e que buscar apoio é um ato de coragem.
Cada uma dessas emoções tem um impacto direto no seu comportamento financeiro. Desse modo, o segredo está em reconhecer o que você sente e não deixar que isso controle suas decisões.
Entender suas emoções é essencial para cuidar do seu dinheiro
Em última análise, o dinheiro, por si só, não resolve nossos problemas emocionais, mas pode agravá-los quando usado sem consciência. Por isso, aprender a reconhecer como você se sente em relação a ele é tão importante quanto planejar seus gastos. Assim, emoções e finanças caminham juntas e, quando você se conhece melhor, passa a tomar decisões mais equilibradas e sustentáveis.
Autor: Anton Smirnov
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